O espectro em expansão das encefalopatias autoimunes clinicamente distintas e que respondem à imunoterapia

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-04

RESUMO

As encefalopatias autoimunes constituem um grupo de condições associadas à presença, no soro, de anticorpos contra proteínas de superfície neuronais. Acredita-se que esses anticorpos sejam mediadores da ocorrência da doença, sendo reconhecidos atualmente como causas frequentes de encefalite. Apresentações clínicas características permitem, muitas vezes, predizer o grupo específico de anticorpos subjacentes. Anticorpos contra o complexo VGKF, especialmente LGI1 (leucine-rich glioma-inactivated1), CASPR2 (contactin-associated protein 2) e contactina-2, e contra o receptor NMDA(N-methyl, D-aspartate) são as associações sorológicas mais frequentemente estabelecidas. Na minoria dos casos, pode ser detectado um tumor subjacente. As maiores chances de melhora estão relacionadas à administração precoce de imunoterapia e à remoção do tumor, quando presente. A duração da imunoterapia pode se prolongada e a melhora se correlaciona, muitas vezes, com os níveis séricos de anticorpos. Neste artigo, estão resumidos os avanços recentes nos achados clínicos e laboratoriais neste campo que está em tão rápida expansão.

ASSUNTO(S)

autoanticorpos encefalite leucine-rich glioma-inactivated1 contactin-associated protein 2 n-methyl d-aspartate

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