O estudo da reflectância de potência em neonatos e lactentes

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

RESUMO INTRODUÇÃO: A triagem auditiva neonatal nos permite identificar precocemente alterações auditivas. Entretanto, doenças da orelha média podem dificultar o diagnóstico. OBJETIVO: Avaliar o exame de reflectância de potência como um indicador de doença de orelha média e compará-lo com a timpanometria. MÉTODO: Estudo de casos em que foram avaliados 105 neonatos e lactentes que fizeram parte da triagem auditiva em 2013. Foram realizados os seguintes exames: emissões otoacústicas transientes, reflectância de potência e timpanometria. RESULTADOS: Na avaliação das emissões otoacústicas, cerca de 95% passaram. A especificidade da reflectância de potência em todas as frequências pesquisadas variou de 75,3% até 95,9% e da timpanometria em 1.000 Hz variou de 83% até 87,2% e houve concordância entre esses exames. CONCLUSÃO: O resultado do exame de reflectância nas frequências de 2.000 Hz e 3.000 Hz apresentou correlação com os resultados da timpanometria e com as emissões otoacústicas, e foram estas as frequências mais adequadas para a determinação de doença de orelha média pela reflectância de potência. Observou-se que valores da reflectância de potência acima dos padrões sugerem presença de líquido em orelha média, portanto uma alteração condutiva.

ASSUNTO(S)

testes auditivos orelha média triagem neonatal

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