O que significa um nome? Problemas, fatos e controvérsias de epônimos em neurologia
AUTOR(ES)
Teive, Hélio A. G., Lima, Plínio M. G., Germiniani, Francisco M. B., Munhoz, Renato P.
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-05
RESUMO
RESUMO O uso de epônimos em neurologia permanece ainda controverso nos dias de hoje, e importantes questões tem sido levantadas sobre o seu uso. Diferentes abordagens têm sido feitas, com a exclusão de alguns epônimos, modificação ou criação de outros. Um exemplo é a síndrome de Hallervorden-Spatz (SHS), cuja denominação foi modificada para neurodegeneração associada com acúmulo de ferro cerebral (NBIA). Outro exemplo é a esclerose lateral amiotrófica (ELA), cujo epônimo doença de Charcot, tem sido substituído nos EUA por doença de Lou Gehring. A síndrome de Guillain-Barré (SGB) representa um epônimo em que a controvérsia persiste, e diferentes nomes têm sido associados ao clássico SGB. Por fim, a síndrome das pernas inquietas (SPI), que por anos foi definida como síndrome de Ekbom, e que na atualidade foi definida como SPI/síndrome de Willis-Ekbom.
ASSUNTO(S)
neurologia epônimos história da neurologia
Documentos Relacionados
- Otlet realizador ou visionário? O que existe em um nome?
- O que é um nome? Mulherismo, Feminismo Negro e além disso*
- O que há em um nome? A busca por novas metáforas para a aquisição de segunda língua
- O que faz um nome? Status, conselho de administração e características organizacionais como antecedentes da reputação corporativa
- O Provão de Psicologia: objetivos, problemas, conseqüências e sugestões