O sentido do ser-mãe-que-tem-a-possibilidade-de-tocar-o-filho-prematuro na unidade intensiva: contribuições para a enfermagem neonatal

AUTOR(ES)
FONTE

Escola Anna Nery

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

Estudo na abordagem teórico-metodológica heideggeriana com o objetivo de desvelar o sentido do ser-mãe que tem a possibilidade de tocar o filho prematuro na UTIN. Após aprovação foi desenvolvida entrevista fenomenológica com nove mulheres-mães. A análise compreensiva constituiu oito unidades de significação, e a hermenêutica permitiu desvelar o movimento existencial do sermãe em sua cotidianidade, nos modos de ser da inautenticidade e impessoalidade, movida pelo falatório, ambiguidade e temor, modos de ocupação. Ao compreender como sua a possibilidade de ter um filho prematuro, toca-o cautelosamente e cuidadosamente, transita para um entendimento no qual não mais se ocupa, se preo-cupa. Ao pre-ocupar, o ser-mãe estabelece a possibilidade de ser-aí-com-o-filho. Foi possível entender este modo de ser mãe, no qual passa por estágios antes de ver o bebê como seu e confiar em si. Possibilitar que toque seu filho, compreendendo-a em sua individualidade, singularidade, mostrou-se como um cuidado ao RNP em sua complexidade como ser-aí.

ASSUNTO(S)

recém-nascido prematuro terapia intensiva neonatal interação mãe-filho enfermagem

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