O tempo de uso do sensor de movimento interfere na escolha do desfecho de atividade física na vida diária em pacientes com DPOC?
AUTOR(ES)
Schneider, Lorena Paltanin, Furlanetto, Karina Couto, Hernandes, Nidia Aparecida, Pitta, Fabio
FONTE
Fisioter. Pesqui.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
RESUMO Este estudo analisa a atividade física na vida diária (AFVD) de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), quantificada em três diferentes períodos de uso diário do sensor de movimento: 8 horas, 12 horas e período de tempo acordado, a fim de identificar se os desfechos de AFVD diferem entre si. Trata-se de um estudo transversal com 45 pacientes (66±8 anos) classificados com DPOC de moderada a grave. A AFVD foi avaliada utilizando-se o monitor de atividade física SenseWear Armband (SAB) durante 7 dias consecutivos, 24 horas por dia. Compararam-se os resultados de AFVD fornecidos pelo monitor nos três períodos de avaliação dentro das 24 horas de uso. Os desfechos de sedentarismo e de atividade física (número de passos e gasto energético total) foram diferentes nos três períodos de utilização do SAB, com maiores valores na avaliação por período de tempo acordado. Quanto aos desfechos de atividade física estratificados por idade - 3 ou 2 equivalentes metabólicos (MET) -, os resultados foram similares na avaliação por 12 horas e por período de tempo acordado. Concluiu-se, afinal, que o uso do monitor de atividade física durante o tempo acordado é o desfecho mais indicado para monitoração acurada e completa de sedentarismo e atividade física em pacientes com DPOC.
ASSUNTO(S)
doença pulmonar obstrutiva crônica atividade motora acelerometria
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