Obstrução nasolacrimal congênita: fatores relacionados com a possibilidade de cura
AUTOR(ES)
Schellini, Silvana Artioli, Viveiros, Magda Massae Hata, Jaqueta, Elisângela, Padovani, Carlos Roberto, Padovani, Carlos Roberto Pereira
FONTE
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-04
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a chance de cura da obstrução nasolacrimal congênita de acordo com a idade em que se deu o início da epífora e o tratamento efetuado. MÉTODOS: Quarenta crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita, atendidas no período de 1997 a 1999, foram estudadas retrospectivamente, avaliando-se: idade do início da epífora, tratamento efetuado e possibilidade de cura. Os dados foram submetidos à análise estatística e usou-se o teste de proporções binomiais para contrastes entre e dentro de populações. RESULTADOS: A proporção de cura foi menor quando a epífora se iniciou em idade superior a 4 meses de vida, havendo possibilidade de cura com massagem e/ou sondagem em mesmas proporções, sendo possível obter cura também em crianças com idade superior a 3 anos de vida. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que a possibilidade de cura sofre a influência da época do início da epífora e que o tratamento com massagem ou sondagem pode ser efetivo, mesmo em crianças com idade superior a 3 anos de idade.
ASSUNTO(S)
obstrução dos ductos lacrimais obstrução dos ductos lacrimais ducto nasolacrimal massagem resultado de tratamento
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