Ornamentação do Museu Paulista para o Primeiro Centenário: construção de identidade nacional na década de 1920
AUTOR(ES)
Makino, Miyoko
FONTE
Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Nas últimas décadas, vários estudos enfocaram o Museu Paulista, as coleções, o edifício-monumento e a gestão Afonso de Escragnole Taunay, contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento histórico e do patrimônio arquitetônico, artístico e cultural de São Paulo. A ornamentação do Museu, organizada por Taunay, para os festejos do Primeiro Centenário da Independência, em 1922, composta essencialmente de pinturas e esculturas, visando narrar o período colonial até a Independência, é o foco deste estudo. As fontes permitem entender o caminho da seleção dos temas, a execução e a disposição das obras, em vários níveis, no Saguão, Escadaria e Salão de Honra. Os anos iniciais da gestão Taunay (1917 - 1945) foram propícios para a execução da ornamentação, visto o apoio oficial e os recursos financeiros obtidos, inclusive da sociedade paulista. A conclusão da ornamentação, no entanto, demorou duas décadas, pela exigüidade de verbas, após as festividades do Centenário. A ornamentação foi dada por concluída por Taunay, com a colocação da última ânfora na Escadaria, em 1931, e a publicação do Guia da Secção Histórica do Museu Paulista, em 1937. No entanto, as últimas pinturas foram feitas e incorporadas nos anos 60.
ASSUNTO(S)
museu paulista história do brasil iconografia
Documentos Relacionados
- O Museu Sertório: uma coleção particular em São Paulo no final do século XIX (primeiro acervo do Museu Paulista)
- A construção da identidade nacional (1920 e 1940): entre práticas e projetos
- História nacional em São Paulo: o Museu Paulista em 1922
- O museu paulista: Affonso de Taunay e a memória nacional, 1917-1945
- O Serviço de Objetos do Museu Paulista