Pacientes pediátricos com Glasgow 13 ou 14 podem ser identificados como traumatismo craniano leve?
AUTOR(ES)
Melo, José Roberto Tude, Lemos-Júnior, Laudenor Pereira, Reis, Rodolfo Casimiro, Araújo, Alex O, Menezes, Carlos W, Santos, Gustavo P, Barreto, Bruna B, Menezes, Thomaz, Oliveira-Filho, Jamary
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
OBJETIVO: Identificar as principais diferenças entre os pacientes com Escala de Coma de Glasgow (GCS) 15 e aqueles com escore 13/14. MÉTODO: Estudo realizado por meio da revisão de prontuários médicos de crianças vítimas de traumatismo craniencefálico leve, admitidas em Centro de Urgências Pediátricas nível I, durante um ano. RESULTADOS: Incluídas 1888 vítimas; idade média de 7,6±5,4 anos; 93,7% apresentaram pontuação 15 na GCS. Naqueles com pontuação 13/14, 46,2% (p<0,001) sofreram traumas múltiplos e 52,1% (p<0,001) apresentaram alterações na tomografia de crânio. Tratamento neurocirúrgico foi necessário em 6,7% dos pacientes com GCS 13/14 e 9,2% (p=0,001) apresentaram seqüelas neurológicas no momento da alta hospitalar. CONCLUSÃO: Crianças com escore 13/14 apresentam maior prevalência de traumas múltiplos, alterações na tomografia de crânio, necessidade de tratamento neurocirúrgico e internação em Unidade de Terapia Intensiva. Devemos ser cautelosos ao classificar crianças com pontuação 13/14 na GCS como vítimas de traumatismo craniano leve.
ASSUNTO(S)
adolescente injúria cerebral criança escala de coma de glasgow traumatismos craniocerebrais prognóstico
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