Papel do EEG em casos de suspeita ou diagnóstico de epilepsia
AUTOR(ES)
Dantas, Fábio Galvão, Medeiros, Jovany Luis Alves, Nogueira, Bruno Noberto Felinto, Figueiredo, Antônio Ranniere de
FONTE
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
INTRODUÇÃO: O EEG tem sido usado, desde sua descoberta, como um importante método diagnóstico auxiliar, especialmente para a epilepsia. OBJETIVO: Avaliar o papel do EEG no diagnóstico de epilepsia, em uma clínica na cidade de Campina Grande (PB). MÉTODO: Foram analisados 1015 formulários de admissão préexame, selecionando-se aqueles cujos motivos de solicitação referiam-se a pacientes portadores ou com suspeita de epilepsia. RESULTADOS: Foram analisados 259 laudos que se enquadravam na metodologia. Destes, 113 (43,6%) foram anormais, com a ocorrência de descargas em 78 (30,1%), sendo generalizadas em 30 (11,6%), focais em 44 (17%) e multifocais em 4 (1,5%). Alentecimentos anormais ocorreram em 19 (7,3%), sendo focais em 11 (4,2%) e generalizados em 8 (3,1%). Assimetria dos ritmos de base ocorreu em 16 (6,2%). CONCLUSÃO: O papel do EEG para o diagnóstico da epilepsia é importante na população estudada, sendo o seu índice de positividade semelhante a outros observados na literatura.
ASSUNTO(S)
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