Para encantar, é preciso encantar-se: danças circulares na formação de professores
AUTOR(ES)
Ostetto, Luciana Esmeralda
FONTE
Cadernos CEDES
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-04
RESUMO
A dança é uma forma ancestral de magia, invenção dos deuses que a ensinaram aos homens, diz-nos a mitologia hindu. Envolvido no mistério e movimento da dança, o dançarino pode encantar; porém, antes de tudo é preciso que encante a si mesmo. Não seria este também o caminho do professor? Fazer para si para poder fazer ou propor aos educandos, encantar-se para poder encantar; criar para poder seguir com as crianças a aventura da criação; ousar para poder encorajar? Nesta direção, a pergunta que percorre o presente artigo é assim formulada: como contribuir com o processo de encantamento dos professores, como alimentar a sensibilidade, nos percursos da formação universitária? Buscando respostas no processo de pesquisa, identifica-se na experiência com as danças circulares, tradição de diferentes povos, um profícuo caminho pelo qual aquele espaço de encantamento, de inteireza, de educação estética, igualmente, pode ser provocado.
ASSUNTO(S)
educação estética danças circulares dança na educação danças tradicionais formação de professores
Documentos Relacionados
- Danças circulares sagradas : imagem corporal, qualidade de vida e religiosidade segundo uma abordagem junguiana
- Danças circulares sagradas : pedagogia da presença, do ritmo, da escuta e olhar sensíveis
- Refletir é preciso: procedimentos metodológicos em um estudo piloto com professores em formação na área de alemão como língua estrangeira
- Formação de professores e inclusão: como se reformam os reformadores?
- Conflito de interesses na formação e prática do nutricionista: regulamentar é preciso