Participação de radicais livres centrados em átomos de carbono na toxicidade de hidrazina / Carbon-centered free radicals participation in hydrazine toxicity

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1996

RESUMO

A produção de radicais de carbono "in vivo" durante a biotransformação da hidrazina foi demonstrada por ressonância para magnética eletrônica, utilizando o método do captador de spin. Eritrócitos de rato também oxidaram a hidrazina, formando radicais de carbono e nitrogênio, além de espécies reativas de oxigênio. Todas estas espécies, possivelmente formadas "in vivo", são potencialmente causadoras de dano a macromoléculas. Podem, por exemplo, iniciar reações secundárias formando radicais de componentes celulares, como ocorreu com a hemoglobina que foi oxidada a radicais tiil-hemoglobina em eritrócitos tratados com hídrazina. Radicais de carbono formados durante a biotransformação da hidrazina em animais expostos provêm necessariamente de substâncias endógenas e podem ser direta ou indiretamente responsáveis pela modificação ( alquilação ) de bases no DNA "in vivo". A hidrazona do formaldeído é descrita na literatura como um intermediário da alquilação induzida por hidrazina "in vivo". Células L 1210, catalase ou oxihemoglobina de rato foram capazes de formar radicais de carbono durante a oxidação da hidrazona do formaldeído. A oxidação da hidrazona do formaldeído pela catalase foi estudada "in vítro" e os radicais de carbono formados, identificados como radicais metila. A base modificada C8 -metil-guanina foi formada em animais expostos, como demonstrado por cromatografia líquida de alta eficiência associada à detecção eletroquímica, sugerindo que ocorreu alquilação do DNA por radicais metila durante a biotransformação da hidrazina "in vivo".

ASSUNTO(S)

8-metilguanina free radicals dna adducts epr carbon-centered radicals hidrazina radicais de carbono adutos de dna hydrazine epr radicais livres 8-methylguanine

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