Perfil de ácidos graxos de cadeia longa e qualidade da carne de novilhos terminados em confinamento com diferentes níveis de monensina sódica na dieta

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência Rural

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-02

RESUMO

Foi avaliada a composição química e a qualidade da carne de 48 novilhos das raças Charolês, Nelore e suas cruzas, terminados em confinamento, recebendo à vontade uma dieta com 52% de silagem de milho e 48% de concentrado, adicionada com 0, 100 ou 200mg/dia de monensina sódica, em um delineamento inteiramente casualizado. A dieta apresentou 12,3% de proteína bruta e 58,3% de fibra em detergente neutro. A monensina foi fornecida misturada com o concentrado. A adição da monensina não alterou o teor de matéria seca, de proteína bruta e de extrato etéreo do músculo Longissimus dorsi dos animais (P>0,05), assim como não influenciou a perda de líquidos durante o descongelamento ou à cocção, a força de cisalhamento, a maciez, a cor e o marmoreio (P>0,05). No entanto, a palatabilidade e suculência diminuíram linearmente com a inclusão de monensina na dieta (P<0,05). A textura da carne, por sua vez, variou de forma quadrática com o aumento da inclusão de monensina (P<0,05). A inclusão do ionóforo não influenciou a proporção de ácidos graxos de cadeia longa saturados em relação aos insaturados (P>0,05), mas aumentou linearmente o teor dos isômeros cis e trans do oleato (C18:1 n9c e C18:1 n9t). Embora tenha aumentado o teor destes ácidos graxos insaturados específicos, a adição da monensina diminuiu a qualidade da carne dos animais, principalmente por palatabilidade e à suculência.

ASSUNTO(S)

ácidos graxos de cadeia longa bovinos de corte ionóforos qualidade da carne

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