Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade
AUTOR(ES)
Giorgi, Artur de Vargas
FONTE
ARS (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-06
RESUMO
RESUMO Este breve ensaio justapõe algumas configurações do que pode ser chamado um povo. Se certas experiências estéticas - visuais e literárias - tendem a homogeneizar o efeito dessa nomeação, cristalizando-o a priori ou como resultado de uma síntese que apaziguaria sua heterogeneidade - seu aspecto monstruoso -, outros fazeres dão potência para sua singularidade irrepresentável. Aqui, a textura dos fragmentos não representa uma totalidade, conquanto eleja uma série de figuras. O sentido de povo se mostra assim sujeito a tensões que, afinal, franqueiam uma ética e posicionam uma crítica à contagem das vozes que é sempre desigual, excludente, mas pretensamente inclusiva e democrática.
ASSUNTO(S)
povo pó arqueologia monstruosidade contemporâneo