Pó, polvo, povo: arqueologias da monstruosidade

AUTOR(ES)
FONTE

ARS (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO Este breve ensaio justapõe algumas configurações do que pode ser chamado um povo. Se certas experiências estéticas - visuais e literárias - tendem a homogeneizar o efeito dessa nomeação, cristalizando-o a priori ou como resultado de uma síntese que apaziguaria sua heterogeneidade - seu aspecto monstruoso -, outros fazeres dão potência para sua singularidade irrepresentável. Aqui, a textura dos fragmentos não representa uma totalidade, conquanto eleja uma série de figuras. O sentido de povo se mostra assim sujeito a tensões que, afinal, franqueiam uma ética e posicionam uma crítica à contagem das vozes que é sempre desigual, excludente, mas pretensamente inclusiva e democrática.

ASSUNTO(S)

povo arqueologia monstruosidade contemporâneo

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