Pollen viability and compatibility of different genotipes of the pear culture in the state of Rio Grande do Sul. / Viabilidade e compatibilidade de pólen de diferentes genótipos de pereira no Rio Grande do Sul

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A pereira é uma frutífera que pertencente à família Rosaceae, subfamília Pomoideae e ao gênero Pyrus. No Brasil, a produção de peras é somente de, aproximadamente, 20 mil toneladas e este fato ocorre, principalmente, pela falta de cultivares adaptadas às condições climáticas. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de verificar a viabilidade e compatibilidade de pólen de diferentes genótipos de pereira no Rio Grande do Sul. Este trabalho foi dividido em cinco experimentos: No experimento 1, avaliou-se a germinação in vitro de 14 genótipos de pereira, em diferentes tempos de incubação (2, 4 e 6 horas) em incubadora tipo BOD, em ausência de luz, a 25C. Para o experimento 2, o tempo de incubação foi fixado para cada genótipo conforme os melhores resultados obtidos no experimento anterior, avaliando-se as diferentes temperaturas de incubação (20, 30 e 40C), na germinação in vitro de 14 genótipos de pereira. O meio de germinação básico foi composto de 100 g L-1 de sacarose e 10 g L-1 de ágar. No terceiro experimento, o tempo e a temperatura de incubação dos grãos de pólen in vitro foram fixados, conforme os experimentos anteriores; avaliou-se a germinação de dez genótipos de pereira sob a influência do acréscimo de diferentes combinações de ácido bórico e nitrato de cálcio ao meio de germinação básico. No experimento de número 4 avaliou-se a germinação in vitro de grãos de pólen de genótipos de pereira (variando-se a temperatura e o período de incubação) em estufa tipo BOD, em ausência de luz, e ainda, o ácido bórico em três concentrações adicionado ao meio de germinação básico. No quinto experimento, avaliou-se a compatibilidade gametofítica em genótipos de pereira, através do desenvolvimento do tubo polínico no pistilo da flor, 120 horas após a polinização; para os genótipos em estudo avaliou-se a autopolinização de campo, autopolinização de laboratório, polinização cruzada e a polinização aberta. Conclui-se que, para os genótipos de pereira estudados no primeiro experimento a percentagem de germinação depende do tempo e da amostra. Para o segundo experimento, entre os genótipos de pereira estudados, a temperatura de incubação a 20C é recomendável e a 40C é prejudicial para a germinação. Para o terceiro experimento, de maneira geral, em meio de cultura básico ou acrescido de 200 mg L-1 de ácido bórico promove elevados índices de germinação in vitro de grãos de pólen dos genótipos de pereira; e a percentagem de germinação é dimunuída quando acrescenta-se a concentração de 1200 mg L-1 de nitrato de cálcio, independente da concentração de ácido bórico. No quarto experimento, para os genótipos de pereira estudados, é recomendável a germinação de grãos de pólen in vitro em meio de cultura básico ou acrescido de 100 mg L-1 de ácido bórico. Para o quinto experimento, a fecundação dos óvulos não ocorreu na quase totalidade de genótipos e tipos de polinização; de modo geral, a polinização cruzada beneficia a fecundação.

ASSUNTO(S)

rosaceae rosaceae pereira alleles-s pollination alelos-s agronomia germinação in vitro in vitro germination polinização

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