Potencial da Farinha de Bagaço de Maçã no tratamento dietoterápico de pessoas idosas Ponta Grossa 2007

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A industrialização da maçã, em particular do suco, gera como principal resíduo, ou subproduto, o bagaço, sendo que a preocupação em gerenciá-lo adequadamente deve estar entre as prioridades das indústrias processadoras. A composição físico-química da farinha de bagaço de maçã neste estudo apresentou 43% de fibras em base seca. Os estudos sobre as fibras demonstram que elas exercem uma ação hipocolesterolêmica, pois reduzem a digestão e a absorção dos lipídeos dietéticos, aumentam a excreção fecal dos ácidos biliares e esteróis neutros, aumentam a produção de ácidos graxos de cadeia curta no cólon e diminuem a porcentagem de ácidos biliares primários na bile. O objetivo deste estudo foi desenvolver um produto alimentar, num ensaio de avaliação de custo/benefício, com grupo de idosos em confinamento, utilizando 30g de farinha de bagaço de maçã/dia, suplementados em produtos do cotidiano. A pesquisa contou com a livre participação de 31 idosos, que realizaram exames laboratoriais de glicemia, colesterol e frações e triglicerídeos e responderam questões sobre seu funcionamento intestinal. As médias dos resultados de colesterol total e LDLcolesterol mostraram que no grupo controle não houve redução durante a intervenção com a farinha de bagaço de maçã e no grupo em intervenção da farinha de bagaço de maçã em sua alimentação houve redução de até 14,71% e 14,69% respectivamente, comprovando que a farinha de bagaço de maçã pode constituir fonte alternativa potencial da fibra alimentar para a formulação de alimentos e demonstra tendência na redução do colesterol total e LDL-colesterol.

ASSUNTO(S)

fiber aged hipocolesterolemia hypocholesterolemia bagaço de maçã fibras apple pomace idosos engenharia de alimentos

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