Pressão arterial elevada em adolescentes e fatores associados: um estudo de base escolar em Uruguaiana, Rio Grande do Sul, 2011

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Saude Mater. Infant.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

Resumo Objetivos: identificar a prevalência de pressão arterial (PA) elevada e seus fatores associados em adolescentes de Uruguaiana (RS), 2011. Métodos: amostra probabilística composta por adolescentes de 10 a 17 anos de escolas públicas. A PA foi aferida pelo método auscultatório e classificada em normal ou elevada (PA acima do percentil 90). Fatores sociodemográficos, psicossociais, comportamentais, estado nutricional e aptidão física foram analisados. Foi realizada uma análise de regressão logística considerando um modelo teórico hierárquico. Resultados: participaram do estudo 1455 adolescentes (741 do sexo feminino). A prevalência de PA sistólica e PA diastólica elevadas foram de 16,4% (IC95%: 14,4-18,4) e de 18,5% (IC95%: 16,4-20,6), respectivamente. Permaneceram associados à PA sistólica e diastólica elevadas no modelo final: se perceber menos em forma que seus pares (sistólica OR: 2,27; IC95%: 1,22-4,23; diastólica OR: 2,99; IC95%: 1,34-6,70) e o sobrepeso e obesidade (sistólica OR: 9,29; IC95%: 4,89-17,69; diastólica OR: 4,70; IC95%: 2,61-8,45). Ainda, adolescentes do sexo feminino (OR: 1,39; IC95%: 1,02-1,90) e de maior nível socioeconômico (OR: 2,39; IC95%: 1,31- 4,36) têm mais chance de apresentarem PA sistólica elevada. Conclusões: a prevalência de PA elevada encontrada entre os adolescentes é alta. Para sua prevenção, programas de combate ao excesso de peso considerando características sociodemográficas como o sexo e nível socioeconômico devem ser elaboradas

ASSUNTO(S)

estudantes hipertensão fatores de risco atividade motora obesidade estudos transversais

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