PrevalÃncia de cÃrie em molares de ratos utilizando-se uma dieta baseada em fÃrmula lÃctea infantil adicionada ou nÃo de sacarose, na presenÃa ou ausÃncia de Ãgua fluoretada

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalÃncia de cÃrie em molares de ratos machos de 21 dias submetidos a uma dieta experimental N 2 acrescida ou nÃo de sacarose na presenÃa ou ausÃncia de Ãgua fluoretada (1ppm). Foram utilizados oitenta ratos divididos aleatoriamente em grupos de dez e durante 60 dias submetidos aos seguintes tratamentos dietÃticos: grupo 1-dieta experimental N 2+sacarose+Ãgua filtrada (N2CS); grupo 2- dieta experimental N 2 sem sacarose+Ãgua filtrada (N2SS); grupo 3- dieta padrÃo caseÃna+sacarose+Ãgua filtrada (CCS); grupo 4- dieta padrÃo caseÃna sem sacarose +Ãgua filtrada (CSS); grupo 5-dieta experimental N 2+sacarose+Ãgua fluoretada (N2CSF); grupo 6- dieta experimental N 2 sem sacarose +Ãgua fluoretada (N2SSF); grupo 7- dieta padrÃo caseÃna+sacarose+Ãgua fluoretada (CCSF); grupo 8- dieta padrÃo caseÃna sem sacarose +Ãgua fluoretada (CSSF). ApÃs o perÃodo experimental os ratos foram sacrificados e os molares de seus maxilares retirados, seccionados e corados pelo reativo de SCHIFF, em seguida observados em microscÃpio estereoscÃpico com 12,5 vezes de aumento.Os dados foram analisados atravÃs dos testes de Kruskal-Wallis e Qui-quadrado de Person (p<0,01).Os resultados salientaram que em relaÃÃo ao peso corporal mÃdio dos animais, esse apresentou uma tendÃncia crescente ao longo do tempo (p<0,05), sendo o menor peso conferido aos animais que consumiram a dieta N 2 sem sacarose e sem flÃor (229,7Â37,7) em comparaÃÃo aos que consumiram a dieta padrÃo caseÃna com sacarose e flÃor (339,3Â21,7). Em relaÃÃo à prevalÃncia de cÃrie, evidenciou-se que a dieta experimental N 2 com sacarose sem flÃor, foi a mais cariogÃnica das dietas estudadas (p<0,01), desenvolvendo cÃrie em 50% em esmalte, 28,7% em dentina superficial e 8,3% em dentina profunda, observando-se ainda 13,% de dentes livres de cÃrie. Ao se acrescentar o flÃor a dieta experimental N 2 com sacarose comparada a dieta padrÃo caseÃna com sacarose, esta foi significativamente (p<0,01) menos cariogÃnica tanto em nÃmero quanto em profundidade (20,8% e 46,7% em esmalte, 30,0% e 20,0% em dentina superficial, respectivamente). Concluindo-se uma forte influÃncia da participaÃÃo da sacarose no desenvolvimento das lesÃes de cÃrie, evidenciada pela dieta experimental N 2 acrescida de sacarose, a qual foi a mais cariogÃnica em comparaÃÃo a dieta padrÃo caseÃna. Ao se acrescentar o flÃor a essa dieta, observou-se que, tornou-se menos cariogÃnicas em relaÃÃo ao seu controle, mesmo diante da sacarose, assim verificou-se que a aÃÃo do flÃor pode minimizar o efeito local da sacarose na dieta em relaÃÃo ao desenvolvimento e severidade de lesÃes de cÃrie

ASSUNTO(S)

nutricao caries diet fluor flÃor dieta cÃrie

Documentos Relacionados