Prevalência de padrão facial e má oclusão em populações de duas escolas diferentes de ensino fundamental / Prevalence of the facial pattern and malocclusion in population of two different elementary schools
AUTOR(ES)
Gustavo Silva Siécola
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
A avaliação facial no contexto ortodôntico frente ao diagnóstico, a elaboração de planos de tratamento e a avaliação de prognóstico torna-se indispensável. O entendimento do padrão de crescimento facial representa ser possível propor as metas terapêuticas aceitáveis para cada indivíduo. O presente trabalho objetivou identificar a prevalência de determinados padrões faciais e das más oclusões e posteriormente correlacioná-los entre si, em duas escolas distintas, uma escola particular e uma escola pública, na cidade de Bauru - SP. Os sujeitos da amostra foram selecionados por conveniência levando-se em consideração o critério de inclusão para o estudo, cujos indivíduos não poderiam ter sido ou estar sendo submetido a tratamento ortodôntico. Para tanto, foi realizada uma entrevista/anamnese com os alunos das 2 escolas de Ensino Fundamental, que cursavam de 1ª a 4ª série. Após selecionados, tais sujeitos foram divididos em dois grupos, de acordo com a escola que cursavam, e fotografados nas vistas extrabucais e intrabucais, sendo três e cinco fotos, respectivamente, e estas fotografias avaliadas por três examinadores. Os sujeitos foram determinados em tipos de padrão de crescimento facial segundo a classificação proposta por Capelozza (2004), através do exame das fotografias extrabucais de frente e de perfil. Também se verificou a presença das más oclusões no plano sagital pela classificação de Angle e as demais alterações no sentido transversal e vertical por meio das fotografias intrabucais. A avaliação dos examinadores foi submetida à análise estatística descritiva e comparativa (teste quiquadrado), além de exames intra e inter-examinadores (teste Kappa). Os resultados apontaram maior prevalência de padrão facial I e má oclusão de classe I para ambas as escolas, porém na escola particular apresentou-se seguida da classe II e na escola pública, da classe III de Angle. O padrão de crescimento facial não esteve relacionado diretamente a diferença entre as escolas, mas indiretamente devido à distribuição étnica dentro da amostra de cada uma. Já as más oclusões dentárias tendem a serem maiores na escola pública, com suposta dependência da perda dentária precoce, aceita como quebra da seqüência de irrupção ou perda dentária por outros motivos.
ASSUNTO(S)
epidemiology epidemiologia diagnosis orthodontics ortodontia diagnóstico
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