Primary arterial hypertension: prevalence and associated factors in the sugacane plantation region of the state of Pernambuco / HipertensÃo arterial primÃria: prevalÃncia e fatores associados em um municÃpio da Zona da Mata de Pernambuco
AUTOR(ES)
Michelly Santos de Andrade
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004
RESUMO
A hipertensÃo arterial representa um importante problema de saÃde pÃblica no Brasil, todavia sÃo escassas as informaÃÃes quanto à relevÃncia da doenÃa hipertensiva em populaÃÃes de Ãrea rural. Resultados de diversos estudos tÃm apontado a HipertensÃo Arterial PrimÃria como o principal fator de risco para as doenÃas cardiovasculares que hà algumas dÃcadas ocupam a primeira posiÃÃo dentre as causas de Ãbito no paÃs. Um estudo de corte transversal foi realizado, entre dezembro de 1999 e janeiro de 2000, com o objetivo de estimar a prevalÃncia de hipertensÃo arterial primÃria (HAP) na populaÃÃo de PirauÃ, Ãrea rural do municÃpio de Macaparana, Zona da Mata de Pernambuco, e examinar alguns fatores associados à doenÃa. Todos os residentes com idade igual ou superior a vinte anos (477) tiveram sua pressÃo arterial (PA) aferida. Para classificaÃÃo de hipertensÃo arterial foi utilizado o critÃrio da OrganizaÃÃo Mundial da SaÃde: PA sistÃlica ≥140 e/ou diastÃlica ≥90 mm Hg ou, nÃveis inferiores quando em uso de medicaÃÃo anti-hipertensiva. Os dados foram coletados em entrevistas, com um questionÃrio estruturado e prÃ-testado. Foram investigados como possÃveis fatores associados à HAP: idade, sexo, raÃa, histÃria familiar de HAP, inserÃÃo no mercado de trabalho, ocupaÃÃo, renda, situaÃÃo conjugal, escolaridade, consumo de Ãlcool, tabagismo, atividade fÃsica. A prevalÃncia de HAP foi de 46,1%, apresentando uma tendÃncia ascendente com a idade, sendo esta elevaÃÃo precoce entre os homens (20-39 anos) e mais tardia entre as mulheres (a partir dos 40 anos de idade). Os resultados mostraram ainda que 29,2% dos hipertensos nunca tinham tido a PA aferida antes da pesquisa e, que apenas 19,1% faziam uso de medicaÃÃo e, destes, apenas 26,2% estavam com a PA controlada. AtravÃs de regressÃo logÃstica mÃltipla nÃo-condicional foram identificados como fatores de risco para hipertensÃo arterial: a idade na ocasiÃo da pesquisa, sexo, situaÃÃo conjugal, inserÃÃo no mercado de trabalho e tabagismo. Os achados deste estudo reforÃam a necessidade de aprofundar o conhecimento dessa realidade, para que sejam implementadas medidas e estratÃgias de controle de HAP que considerem a realidade sÃcio-cultural das Ãreas rurais do Brasil
ASSUNTO(S)
saude coletiva rural hipertensÃo arterial prevalÃncia
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