Processamento tecidual para análise imunoistoquímica de receptores hormonais em carcinoma mamário: dois momentos em um laboratório de anatomia patológica; correlação dos resultados com método bioquímico

AUTOR(ES)
FONTE

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-09

RESUMO

A reação imunoistoquímica é altamente dependente da fixação e da preparação histológica do tecido. Nós comparamos os resultados da pesquisa de receptores de estrógeno e de progesterona no câncer mamário utilizando um método bioquímico e um método imunoistoquímico em relação ao tipo de processamento histológico, no forno de microondas ou na estufa. O grupo de casos cujos tecidos foram processados no forno de microondas não apresentou correlação entre os dois métodos (p = 0,098 para o receptor de estrógeno; p = 0,5 para o receptor de progesterona). Houve boa correlação entre os métodos nos tecidos processados na estufa (p = 0,0447 e Q = 0,76 para o receptor de estrógeno; p = 0,0472 e Q = 0,764 para o receptor de progesterona). Concluímos que a pesquisa de receptores hormonais por reação imunoistoquímica no câncer mamário é uma realidade, apresentando bons resultados desde que sejam tomados cuidados na fixação e no processamento e que sempre sejam utilizados controles externos adequados à realidade de cada laboratório.

ASSUNTO(S)

câncer da mama imunoistoquímica marcadores bioquímicos de tumor receptores hormonais nucleares

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