PROCESSOS DE APROPRIAÇÃO DO CERRADO AMAZÔNICO MARANHENSE: Agroindústria canavieira e sua relação socioeconômica e ambiental em Campestre

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

18/03/2011

RESUMO

O presente estudo analisa numa perspectiva mais ampla, as transformações territoriais produzidas no cerrado amazônico maranhense. Estas estão intensamente relacionadas às frentes de expansão e a concepção de fronteira agrícola em evidência. A partir dos anos 1980 se acelera o processo de implantação dos grandes projetos agropecuários e de desenvolvimento na região, que é parte integrante da Amazônia Legal, numa área geograficamente relacionada com o cerrado, a zona da chapada e a floresta. Daí a denominação cerrado amazônico maranhense. O modo como algumas dessas apropriações do cerrado maranhense em território da Amazônia Legal em larga escala implica em conflitos e contradições no âmbito do desenvolvimento territorial sustentável. Nas últimas três décadas vieram para essa região grandes conglomerados agroindustriais do Centro-Sul. Isso modificou o seu território, saindo da condição de complexo rural para um complexo agroindustrial. A região do cerrado amazônico maranhense consolidou-se como área de fronteira agrícola e de desenvolvimento territorial em função da implantação de políticas públicas e de aportes logísticos institucionais. Bem como, condições naturais favoráveis, terras férteis e água em abundância, por exemplo. Os grandes projetos e as agroindústrias contribuíram para dar visibilidade aos efeitos do desenvolvimento sobre a sociedade e a natureza, concorrendo para o aumento da densidade demográfica e para o dinamismo econômico da região. Portanto, esta pesquisa analisa de maneira mais estrita a relação socioeconômica e ambiental da agroindústria canavieira no município de Campestre-MA.

ASSUNTO(S)

cerrado amazônico maranhense fronteira frentes de expansão desenvolvimento maity ciencias sociais aplicadas amazonico maranhense savannah frontier expansion fronts development maity.

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