Produção e composição bromatológica de cultivares de milheto forrageiro sob alturas de crescimento e residual / Production and chemical composition of forage millet cultivars in times of growth and residual

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/03/2010

RESUMO

Ainda é controversa a melhor altura de entrada e do resíduo do milheto forrageiro para fins de pastejo. O presente experimento, foi conduzido nas dependências do Departamento de Produção Animal da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Goiás, no município de Goiânia-GO, durante o período de janeiro à maio de 2009, teve como objetivo avaliar o potencial produtivo e a composição bromatológica de três cultivares de milheto forrageiro (Pennisetum glaucum (L.) R. BR.) sob alturas de entrada e do resíduo pós-pastejo. Os 27 tratamentos corresponderam às combinações de três cultivares de milheto - ADR 500, H733/07 e H729/07, alocados às parcelas, três alturas de entrada (0,50, 0,60 e 0,70 m) e três alturas de resíduo (zero, 0,10 e 0,30 m) alocados nas sub-parcelas, com quatro repetições, totalizando 108 unidades experimentais. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos completos ao acaso, com parcelas subdivididas no tempo e quatro repetições em esquema fatorial 3 x 3 x 3. Determinou-se as produções totais de massa verde (PTMV) e massa seca (PTMS), produção média de massa seca por corte, produção de massa seca com resíduos zero, 0,10 e 0,30 m, taxa média de acúmulo de forragem, taxa de acúmulo de forragem com resíduo zero 0,10 e 0,30 m do solo. Foram determinados os teores de proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). A produção de massa verde total(PMVT) diferiu em função das alturas de entrada (AE) e dos resíduos de corte, com valores médios de 25,2: 28,0 e 28,5 t.ha-1 e 20,4; 30,6 e 30,7 t.ha-1, determinados para as AE e resíduos, respectivamente. A produção de massa seca se mostrou crescente a medida em que se aumenta a altura de entrada e do resíduo póspastejo. A produção média de massa seca por corte para os cultivares foi da ordem de 2.840 kg.ha-1 de MS. Já a taxa média de acúmulo de forragem do milheto foi de 61,74;58,29 e 63,59 kg.ha-1 de MS para os cultivares ADR-500, cv ADR-500, 729 e 733, respectivamente. Em relação à composição químicobromatológica, os teores de matéria seca não diferiu entre os cultivares avaliados. Os teores de PB não diferiram em função dos cultivares e AE. No resíduo de 0,10 e 0,30 m, foram observadas interações entre cultivar x AE x corte, com médias de 14,0% de PB. Os teores de FDN apresentaram interação tripla: cultivar x AE x corte, nos resíduos de 0,10 e 0,30 m, com valores médios de 57,6; 58,6 e 57,7% e de 58,4; 61,6 e 57,7%, respectivamente. Os teores de FDA diferiram em relação aos cultivares, com valores de: ADR-500-35,5; 729- 37,6 e 733- 37,9%. No resíduo de 0,10 m, houve interação em relação à AE x corte, com valores de 30,0; 31,7 e 25,8%, nas AE de 0,50; 0,60 e 0,70 m, enquanto no resíduo de 0,30 m, foram observadas interações tripla: cultivar AE x corte, com teores médios (ADR- 500) 31,7%; (729) 32,0% e (733) 32,7%, respectivamente. Tomando por base os valores de produção de massa seca e composição bromatológica, todos os cultivares apresentaram potencial para serem utilizados na alimentação animal.

ASSUNTO(S)

1. fda 2. fdn 3. forragem 4. manejo 5. (pennisetum glaucum (l.) r.br.) 6. proteína bruta e rendimento forrageiro producao animal 1. pennisetum glaucum-produção-avaliação 2. milheto - composição bromatológica 1. adf 2. crude protein 3. forage management 5. forage yield 6. ndf 6. (pennisetum glaucum (l.) r.br.)

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