Produção e qualidade de cultivares de macieira no Leste Paulista

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/07/2011

RESUMO

A fruticultura de clima temperado deixou de ser praticada somente em áreas serranas do Sul do país, deslocando-se para outras regiões de inverno ameno, desprovidas de temperaturas hibernais frias, a exemplo de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Contudo, informações sobre o comportamento de novas cultivares para essas regiões são incipientes. Neste contexto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o desempenho adaptativo, produtivo e atributos de qualidade dos frutos de cultivares de macieira nas condições subtropicais da região Leste Paulista (Circuito das Frutas). Para tal, um ensaio de competição de cultivares foi implantado no município de Jundiaí-SP, onde foi feito o teste com nove cultivares de macieira (Eva, Condessa, Princesa, Rainha, Imperial Gala, Fuji Suprema, Daiane, Imperatriz e Baronesa). O experimento foi implantado em 2007, no espaçamento de 3,0 m x 1,5 m, e as mudas enxertadas em porta-enxerto Marubakaido e interenxerto M9. As avaliações foram realizadas em duas safras (2008/09 e 2009/10), analisando-se os aspectos fenológicos, desenvolvimento vegetativo, produtivo e atributos de qualidade dos frutos. A colheita de maçã de diferentes cultivares nas condições da região Leste Paulista ocorreu nos meses de janeiro e fevereiro na safra 2008/09 e dezembro a fevereiro na safra de 2009/10. As cultivares de macieira Eva, Baronesa e Princesa foram as que apresentaram melhor desempenho adaptativo e produtivo na região Leste Paulista, enquanto que a Condessa, a Imperial Gala, a Fuji Suprema, a Daiane e a Imperatriz apresentaram baixo desempenho adaptativo e produtivo. As características físico-químicas dos frutos diferiram entre as cultivares avaliadas, indicando que o genótipo é o principal fator determinante para os atributos de qualidade das maçãs. Pelos atributos de qualidade, todas as cultivares de macieira avaliadas são aptas para o consumo in natura por apresentarem-se doces devido ao alto valor do ratio, porém a Condessa é a mais saborosa, seguida por Imperial Gala e Baronesa.

ASSUNTO(S)

malus domestica inverno ameno melhoramento pós-colheita fitotecnia malus domestica low chilling breeding postharvest

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