Qualidade de sabor de tomates dos tipos salada e cereja e sua relação com caracteres morfoagronômicos dos frutos

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-08

RESUMO

Frutos no estádio vermelho maduro de trinta e três acessos de tomate do banco de germoplasma do CCA-UFES, sendo 15 do "tipo Cereja" e 18 do "tipo Salada", foram caracterizados com base nos seguintes descritores morfoagronômicos: peso médio do fruto; comprimento médio do fruto; diâmetro médio do fruto; diâmetro da cicatriz peduncular; espessura do mesocarpo do fruto; teor de sólidos solúveis e pH do fruto. Com base nas variáveis teor de sólidos solúveis (TSS) e pH do fruto, calculou-se a variável sabor, por meio da relação TSS/pH². Foram realizadas análises de variâncias e análises de correlações simples e parciais, determinando a distribuição dos acessos quanto às classes de sabor. Com base nas distribuições de frequências, formaram-se quatro classes para essa variável, sendo que, a maior parcela (33%) dos acessos "tipo Salada" alocaram-se na classe mais baixa (0,05-0,12 ºBrix.pH-2), correspondendo a frutos de sabor menos desejável, enquanto a maior parcela (30%) dos acessos "tipo Cereja", alocaram-se em classe imediatamente superior (0,13-0,20 ºBrix.pH-2). Os dados demonstram a possibilidade de se obter ganhos genéticos para sabor concomitantemente ao peso, comprimento e espessura do mesocarpo dos frutos.

ASSUNTO(S)

lycopersicon esculentum ganho genético sólidos solúveis germoplasma

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