Queimaduras em crianças e adolescentes: caracterização clínica e epidemiológica
AUTOR(ES)
Fernandes, Fernanda Maria Félix de Alencar, Torquato, Isolda Maria Barros, Dantas, Meryeli Santos de Araújo, Pontes Júnior, Francisco de Assis Coutinho, Ferreira, Jocelly de Araújo, Collet, Neusa
FONTE
Rev. Gaúcha Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
As queimaduras constituem importantes causas de morbimortalidade infanto-juvenil, cujas repercussões refletem em significativas limitações funcionais. Trata-se de um estudo descritivo, de natureza quantitativa, que objetivou caracterizar o perfil clínico-epidemiológico de crianças e adolescentes vítimas de queimaduras admitidas em um Hospital de Referência de João Pessoa, Brasil, de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. A maioria das vítimas compõe-se de lactentes (37%), pré-escolares (33,2%) e do gênero masculino (54%). Os eventos ocorreram, principalmente, no domicílio (85,5%), acidentalmente (90%) e por escaldamento (69,6%). Predominaram as queimaduras de 2º grau, em 62,6% dos casos, e cerca de 24,2% da amostra evoluíram com complicações secundárias, sendo a infecção a mais comum (12,1%). A balneoterapia foi um dos procedimentos mais realizados. Conclui-se a necessidade em intensificar programas educativos nas escolas, nos centros comunitários e meios de comunicação, já que grande parte dos acidentes ocorreu no ambiente doméstico, podendo ser evitados.
ASSUNTO(S)
prevenção de acidentes queimaduras mortalidade infantil
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