Quitosanas e quitosanas quimica e morfologicamente modificadas com anidrido succinico : propriedades, adsorção e termoquimica

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

O método de titulação calorimétrica e as técnicas ressonância magnética nuclear de carbono 13 no estado sólido e difratometria de raios X foram usadas para diferenciar os dois tipos mais comuns de quitosana, as formas a e b. Outras técnicas foram utilizadas para o estudo das propriedades e adsorção de nitrato de cobre, corante azul de metileno e dodecilsulfato de sódio sobre as quitosanas, quitosana modificada com anidrido succínico e morfologicamente modificadas. O estudo destinou-se à busca de um material com alta capacidade de adsorção. A adsorção de cobre mostrou-se excelente com o híbrido acetato de celulose/quitosana b, dando 2,80 0,01 mmol g e muito boas para as esferas a, b, e membrana b, cujos valores de capacidade máxima de adsorção são: 2,16 0,02, 2,04 0,03 e 2,17 0,01 mmol g, respectivamente. Para as quitosanas modificadas com anidrido succínico, utilizou-se o modelo de Giles, que se baseado no contorno das isotermas para fornecer resultados qualitativos. O processo de adsorção permitiu, ainda, relacionar a hidrofobicidade com o grau de desacetilação e propor a matriz Chitsuc-2,6 como material adsorvente para azul de metileno. Os valores de energia livre mostram a espontaneidade de todos os sistemas, enquanto que a variação de entropia é negativa apenas para a esfera e membrana b, mostrando que a associação do tipo de morfologia com a forma b influencia na diminuição do grau de liberdade. A variação de entalpia resultante para as quitosanas a e b em pó, esferas a, b, membrana b e híbrido acetato de celulose/quitosana b, são -39,10 0,01, -33,63 0,02, -26,39 0,04, -14,44 0,01, -14,40 0,03, -2,10 0,13 kJ mol, respectivamente.

ASSUNTO(S)

quitina microcalorimetry adsorção chitin adsorption chitosan microcalometria quitosana

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