Reaproveitamento de água de irrigação não tratada como fonte de inoculo de patógenos em viveiro clonal de eucalipto
AUTOR(ES)
Mafia, Reginaldo G., Alfenas, Acelino C., Ferreira, Eraclides M., Machado, Patrícia S., Binoti, Daniel H.B., Leite, Fernando P., Souza, Flávio L.
FONTE
Tropical Plant Pathology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-04
RESUMO
Avaliou-se o risco do reaproveitamento de água não tratada, originária do efluente do minijardim clonal, da casa de vegetação, da casa de sombra, das áreas de crescimento e rustificação a céu aberto de um viveiro clonal de eucalipto, quanto ao potencial de disseminação de inóculo de Botrytis cinerea e Cylindrocladium candelabrum. Avaliou-se também a presença de inóculo desses fungos em brita usada como cobertura do piso das áreas do viveiro. Para a detecção dos patógenos, empregaram-se discos de folhas de mamoneira (Ricinus communis) como isca. Análises periódicas evidenciaram que ambos os patógenos são constantemente veiculados na água não tratada, proveniente das diferentes fases da propagação clonal e sobre a brita, sendo C. candelabrum mais freqüentemente constatado. A composição e a concentração de sais de três soluções nutritivas, expressa em valores de condutividade elétrica (0, 0,5, 1,0, 1,5, 2,0, 2,5 e 3,0 mS.cm-1), não afetaram significativamente a germinação de conídios.
ASSUNTO(S)
hidroponia inundação doenças em viveiros mudas de eucalipto irrigação e solução nutritiva
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