Reformulando a teoria sobre o uso comum de recursos

AUTOR(ES)
FONTE

Ambiente & Sociedade

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-06

RESUMO

O hemisfério ocidental herdou uma rica diversidade de sistemas de recursos naturais governados por acordos institucionais locais e nacionais que, até hoje, não foram bem compreendidos. Entretanto, muitas comunidades locais que possuem um alto grau de autonomia para administrar seus recursos vêm, com o passar dos anos, obtendo muito sucesso. Outras comunidade não agem para prevenir o uso excessivo e a degradação das florestas, dos locais de pesca costeira e de outros recursos naturais. A teoria convencional, empregada para predizer e explicar de que modo os usuários locais vão se relacionar com os recursos que compartilham, faz uma única predição, a de que eles não poderão se liberar da tragédia das comunidades. Segundo esta teoria, não existe uma variação no desempenho dos grupos auto-organizados. Teoricamente, nem existem grupos auto-organizados. Contudo, a evidência empírica mostra que o desempenho das comunidades varia de maneira considerável, e um número cada vez maior de usuários locais têm se auto-organizado e obtido mais sucesso do que a teoria convencional propõe. Apresentamos aqui partes de uma nova teoria.

ASSUNTO(S)

áreas comunais recursos de uso comum grupos auto-organizados

Documentos Relacionados