Relação entre o peso ao nascer e o nível de desenvolvimento socioeconômico dos municípios do Rio Grande do Sul, no período de 2000 a 2005

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O estudo do baixo peso ao nascer como indicador de saúde, das condições de vida e de seus impactos sobre a situação de saúde da população em geral, e de grupos sociais, em particular, tem merecido atenção crescente no campo da saúde coletiva. A freqüência do baixo peso ao nascer relaciona-se com os fatores da saúde materna e com as condições sociais da família de origem. Quanto mais elevada a proporção do baixo peso ao nascer em uma comunidade, maior é a participação dos determinantes sociais na sua ocorrência. O objetivo deste estudo é verificar relação entre o peso ao nascer e o nível de desenvolvimento sócioeconômico dos municípios do Rio Grande do Sul (RS), no período de 2000 à 2005. Foram incluídos no estudo as crianças nascidas vivas no estado do Rio Grande do Sul, que estão registradas no Sistema de Informação sobre os Nascidos Vivos (SINASC). Foi utilizado o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M), para os dados a nível municipal como indicador de desenvolvimento socioeconômico. A proporção de nascimentos de crianças com peso inferior a 2500 gramas foi 7,94%. Os coeficientes de longevidade e educação foram negativos, significando que os municípios melhores nestes indicadores também são os municípios com menor proporção de baixo peso ao nascer. A renda mostrou uma relação positiva, isso é, quanto maior a renda do município também foi maior a proporção de baixo peso. Se faz necessário identificar os potenciais fatores de risco para o baixo peso ao nascer, localizando onde estão os agravos, os serviços que a população está procurando e as áreas onde se concentram as situações sociais mais vulneráveis.

ASSUNTO(S)

saúde pública rio grande do sul peso ao nascer desenvolvimento socio-economico

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