Relações genealógicas e distâncias lexicais na família linguística Tupí
AUTOR(ES)
Galucio, Ana Vilacy, Meira, Sérgio, Birchall, Joshua, Moore, Denny, Gabas Júnior, Nilson, Drude, Sebastian, Storto, Luciana, Picanço, Gessiane, Rodrigues, Carmen Reis
FONTE
Bol. Mus. Para. Emílio Goeldi. Ciênc. hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
Resumo: Neste trabalho, apresentamos os primeiros resultados da aplicação de métodos comparativos computacionais, inspirados nas ideias de McMahon & McMahon (2005), a um conjunto de dados de línguas de todos os ramos da família Tupí (incluindo-se todas as línguas não-Tupí-Guaraní ainda vivas), com o intuito de produzir uma classificação da família com base em distância lexical. Usamos uma lista de Swadesh (composta por termos historicamente mais estáveis) e uma lista de nomes de plantas e animais para comparação de resultados. Além disso, também selecionamos os termos mais (HiHi) e menos (LoLo) estáveis da lista de Swadesh para formar sublistas para tratamento independente. Comparamos as redes NeighborNet e os cladogramas neighbor-joining resultantes, derivando conclusões sobre o seu impacto na compreensão atual da classificação das línguas Tupí. Um importante resultado é a falta de apoio para a ideia, atualmente em discussão, da existência de uma divisão leste-oeste dentro da família.
ASSUNTO(S)
família tupí métodos de distância linguística histórica classificação interna sublistas lexicais.
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