Repelência e toxicidade de Cyperus iria L., em início de florescimento, ao gorgulho Sitophilus oryzae

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-02

RESUMO

Visa-se, com este trabalho, avaliar a repelência e a toxicidade de Cyperus iria L., no estádio de início de florescimento, na Sitophilus oryzae (L.). Realizaram-se dois bioensaios, avaliando-se pós de raízes, partes aéreas e inflorescências de C. iria misturados a grãos de trigo, nas concentrações de 0, 1, 2 e 5%. Em um terceiro bioensaio, avaliou-se a repelência de extratos aquosos produzidos a partir dos pós de C. iria impregnando-se papel sulfite nas concentrações de 0, 0,1, 0,5 e 1,0 mg de planta cm-2. Os pós produzidos com qualquer uma das estruturas de C. iria, repeliram a S. oryzae. A repelência e a toxicidade foram dependentes da concentração e da estrutura da planta empregada. A repelência foi maior com 5% de raízes e menor quando se usou qualquer uma das concentrações da inflorescência e se manteve, em raízes, por períodos superiores a 150 dias. A mortalidade e a redução na progênie foram maiores quando empregados pós de raízes de C. iria, exceto com 2% de raiz, todas as outras estruturas reduziram a progênie de S. oryzae até 60 dias. Houve repelência quando empregados extratos aquosos de raízes a 0,1 e 0,5 mg cm-2, de parte aérea 0,5 mg cm-2 e de inflorescência a 0,5 e 1,0 mg cm-2. O tratamento de grãos com pós de C. iria foi mais eficiente no controle de S. oryzae que os extratos aplicados em papel.

ASSUNTO(S)

insecta biologia inibição de crescimento análogos de hormônio juvenil

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