Resfriamento evaporativo e temperatura cutânea de vacas Holandesas em ambiente tropical
AUTOR(ES)
Silva, Roberto Gomes da, Maia, Alex Sandro Campos
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-05
RESUMO
Foram estudados os efeitos da temperatura cutânea (Ts) sobre a taxa de termólise por evaporação cutânea (Es) de vacas Holandesas cronicamente expostas ao sol, considerando a pigmentação do pelame. Dezesseis vacas puras de origem foram medidas quanto à evaporação e à temperatura cutâneas às 13 h, após 6 horas de exposição ao sol, no mesmo local (flanco, pescoço e glúteo) e considerando separadamente as malhas negras e as brancas. A evaporação cutânea foi medida por meio de cápsula ventilada. Nas áreas negras a taxa de sudação (138,9 ± 8,5 g.m-2.h-1), a taxa de termólise por evaporação cutânea (93,3 ± 5,7 W.m-2) e a temperatura da superfície cutânea (33,1 ± 0,2°C) foram maiores que nas áreas brancas (109,5 ± 9,7 g.m-2.h-1, 73,6 ± 6,5 W.m-2 e 32,6 ± 0,2°C, respectivamente). Há uma relação exponencial entre evaporação e temperatura cutâneas, que pode ser representada pela equação Es = 31,5+3,67 exp{(Ts-27,9)/2,19115}, com coeficiente de determinação r²=0,68. A taxa de termólise por evaporação cutânea permanece quase constante (cerca de 48 W.m-2) até que a temperatura cutânea atinge aproximadamente 31°C.
ASSUNTO(S)
evaporação cutânea temperatura cutânea vacas holandesas
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