ResistÃncia indÃgena nos sertÃes nordestinos no pÃs-conquista territorial: legislaÃÃo, conflito e negociaÃÃo nas vilas pombalinas 1757-1823

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Esta tese tem como principal objetivo rediscutir o processo de resistÃncia dos povos indÃgenas no sertÃo da Capitania de Pernambuco e suas anexas, no perÃodo do pÃsconquista territorial, que abrange a segunda metade do sÃculo XVIII e inÃcio do sÃculo XIX (1757 a 1823). PropÃe reconstruir as vÃrias formas de aÃÃo e reaÃÃo desses povos ao colonialismo (conflito / negociaÃÃo) a partir da fase pombalina, buscando compreender como agiram e reagiram à transformaÃÃo dos seus aldeamentos em vilas (o que provocou alienaÃÃo de suas terras por venda ou desapropriaÃÃo). Explicar como os povos nativos conviveram com as demais forÃas sociais e com o Estado: suas instituiÃÃes, leis e decretos. Ressaltar que as polÃticas indigenistas implementadas pela Coroa aos indÃgenas â DiretÃrio Pombalino (1757), DireÃÃo (1758) e Carta RÃgia (1798) âao mesmo tempo que gerou a igualdade formal, antes inexistente, possibilitou a legitimaÃÃo de novas formas de utilizaÃÃo compulsÃria da mÃo-de-obra indÃgena conveniente à reproduÃÃo da sociedade pernambucana colonial. Analisar os resultados efetivos dessas polÃticas levando em conta o papel desempenhado pelos indÃgenas, buscando fazer interaÃÃo entre as polÃticas indigenistas e as polÃticas indÃgenas na sociedade colonial. Enfim, entender, à luz da anÃlise documental e historiogrÃfica, como esses povos indÃgenas nÃo apenas foram modificados como tambÃm se modificaram criando novas possibilidades de adaptaÃÃo à sociedade colonial

ASSUNTO(S)

colonialismo fase pombalina historia povos indÃgenas pÃs-conquista territÃrial sertÃo da capitania de pernanbuco

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