Resistência natural de nove madeiras do semi-árido brasileiro a fungos causadores da podridão-mole
AUTOR(ES)
Paes, Juarez Benigno, Morais, Verlândia de Medeiros, Lima, Carlos Roberto de
FONTE
Revista Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005-06
RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a resistência de nove madeiras de ocorrência no semi-árido brasileiro a fungos de podridão-mole, em condições de laboratório. As madeiras estudadas foram algaroba (Prosopis juliflora), angico (Anadenanthera colubrina var. cebil), aroeira (Myracrodruon urundeuva), braúna (Schinopsis brasiliensis), cássia (Senna siamea), craibeira (Tabebuia aurea), cumaru (Amburana cearensis), pau-d'arco (Tabebuia impetiginosa) e pereiro (Aspidosperma pyrifolium). De cada espécie foram retirados corpos-de-prova de 3,0 x 1,5 x 0,5 cm, com a maior dimensão no sentido das fibras, em quatro posições na direção medula-casca do tronco. As amostras permaneceram por 120 dias sob a ação da microflora natural existente em solo orgânico. A resistência ao apodrecimento da aroeira, braúna e cássia não foi afetada pela posição na direção medula-casca, não esteve relacionada à densidade das madeiras ensaiadas. As madeiras de aroeira e braúna (cerne), pereiro e pau-d'arco apresentaram melhor desempenho. A resistência natural não esteve associada à concentração de extrativos solúveis em água quente.
ASSUNTO(S)
madeiras do semi-árido resistência natural podridão-mole
Documentos Relacionados
- Resistência natural de nove madeiras do semi-árido brasileiro a fungos xilófagos em condições de laboratório
- Resistência natural de nove madeiras do semiárido brasileiro a fungos xilófagos em simulares de campo
- Processo de lavagem aumenta a incidência da podridão-mole em raízes de cenoura.
- Alternativas de controle pós-colheita da podridão-parda e da podridão-mole em frutos de pessegueiro
- Eficiência de indutores e antibióticos no controle da podridão-mole em couve-chinesa