Resistência natural de nove madeiras do semi-árido brasileiro a fungos causadores da podridão-mole

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-06

RESUMO

O objetivo desta pesquisa foi avaliar a resistência de nove madeiras de ocorrência no semi-árido brasileiro a fungos de podridão-mole, em condições de laboratório. As madeiras estudadas foram algaroba (Prosopis juliflora), angico (Anadenanthera colubrina var. cebil), aroeira (Myracrodruon urundeuva), braúna (Schinopsis brasiliensis), cássia (Senna siamea), craibeira (Tabebuia aurea), cumaru (Amburana cearensis), pau-d'arco (Tabebuia impetiginosa) e pereiro (Aspidosperma pyrifolium). De cada espécie foram retirados corpos-de-prova de 3,0 x 1,5 x 0,5 cm, com a maior dimensão no sentido das fibras, em quatro posições na direção medula-casca do tronco. As amostras permaneceram por 120 dias sob a ação da microflora natural existente em solo orgânico. A resistência ao apodrecimento da aroeira, braúna e cássia não foi afetada pela posição na direção medula-casca, não esteve relacionada à densidade das madeiras ensaiadas. As madeiras de aroeira e braúna (cerne), pereiro e pau-d'arco apresentaram melhor desempenho. A resistência natural não esteve associada à concentração de extrativos solúveis em água quente.

ASSUNTO(S)

madeiras do semi-árido resistência natural podridão-mole

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