Sertanejos e pessoas republicanas: livres de cor em Castro e Guaratuba (1801-1835)

AUTOR(ES)
FONTE

Estudos Afro-Asiáticos

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

As áreas meridionais da América portuguesa conheceram, a partir do final do século XVIII, um forte processo de atração de libertos e de livres de cor. Dotadas de contingentes escravos não só pequenos como recentes, as populações de tais áreas continham uma altíssima proporção de não-brancos livres e libertos. Estudar-se-á os padrões de assentamento de livres de cor em Castro e Guaratuba (no atual Paraná). Isto é estratégico para compreender o modo como um campesinato negro se relacionava com a fronteira agrária. Castro e Guaratuba tinham semelhanças e diferenças decisivas para a compreensão de processos de mais largo escopo. Guaratuba era uma isolada vila litorânea, ao passo que Castro constituía local de mais antigo povoamento e de relação mais intensa com o mercado interno, embora a vila tenha sido fundada também no fim do século XVIII.

ASSUNTO(S)

libertos livres de cor fronteira agrária paraná economia e sociedade campesinato reconstituído

Documentos Relacionados