Silagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schum) com e sem acipin, associada a duas fontes protéicas na alimentação de bovinos em confinamento

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

O trabalho foi realizado com os objetivos de avaliar o consumo, a conversão alimentar e o ganho de peso de bovinos em confinamento, alimentados com silagem de capim-elefante (Penisetum purpereum, Schum.) com e sem acipin, associada ao farelo de soja e à uréia, e a digestibilidade aparente da matéria seca das silagens de capim-elefante. O confinamento experimental foi conduzido durante 167 dias, utilizando-se 28 novilhos Nelore, com média de 24 meses de idade e 310 kg. Foram fornecidas quatro combinações de ração (T1, silagem de capim-elefante com acipin e concentrado com uréia; T2, silagem de capim-elefante com acipin e concentrado com farelo de soja; T3, silagem de capim-elefante sem acipin e concentrado com uréia; T4, silagem de capim-elefante sem acipin e concentrado com farelo de soja). O volumoso foi fornecido uma vez pela manhã e o concentrado (4 kg/animal/dia), duas vezes (pela manhã e à tarde). As ingestões médias de matéria seca em kg/animal/dia foram: T1- 6,38; T2- 6,83; T3- 6,59 e T4- 6,78. As conversões alimentares, em kg de matéria seca/kg de ganho, foram de: T1- 11,15; T2- 11,51; T3- 12,79 e T4- 10,46. Os ganhos de peso médios, em kg/animal/dia, foram de: T1- 0,552; T2- 0,593; T3- 0,515 e T4- 0,648. Consumo, conversão alimentar e ganho de peso dos animais não diferiram entre os tratamentos. Não houve diferença significativa para o coeficiente de digestibilidade da matéria seca da silagem de capim-elefante com acipin e sem acipin.

ASSUNTO(S)

ácido lático digestibilidade resíduo industrial valor nutritivo confinamento

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