Sobrevida de pacientes em diálise no SUS no Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Cadernos de Saúde Pública

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-03

RESUMO

O objetivo deste estudo foi analisar a sobrevida dos que iniciaram tratamento renal substitutivo em hemodiálise e diálise peritoneal no SUS, entre 2002 a 2004. Estudo observacional, prospectivo não concorrente. Utilizou-se a Base Nacional em Terapias Renais Substitutivas resultante de pareamento probabilístico dos sistemas Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade/Sistema de Informações Ambulatoriais e Sistema de Informações sobre Mortalidade do SUS. Incluíram-se os admitidos em 2002 e 2003, com 3 meses de tratamento e maiores de 18 anos. Dos 31.298 pacientes, a maioria iniciou em hemodiálise, era do sexo masculino, com média de 54 anos e residentes na Região Sudeste, e em municípios com IDH médio foi de 0,78. Associou-se a maior risco óbito: sexo feminino, idade superior a 55 anos, diagnóstico de diabete mellitus, em diálise peritoneal, não residir na Região Sudeste. Residir em cidades com melhor IDH proporcionou menor risco. Risco ajustado de HR = 1,17 em favor da hemodiálise. Os resultados sugerem menor sobrevida para os de diálise peritoneal e mais velhos. Portanto, torna-se necessário subsidiar políticas que avaliem melhor a escolha da modalidade, com estudos que aprofundem os achados encontrados.

ASSUNTO(S)

insuficiência renal crônica diálise sobrevida

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