Somente o biótipo B de Bemisia tabaci ocorre em hortaliças no Estado de São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Rocha, Kelly Cristina Gonçales, Marubayashi, Julio Massaharu, Navas-Castillo, Jesús, Yuki, Valdir Atsushi, Wilcken, Carlos Frederico, Pavan, Marcelo Agenor, Krause-Sakate, Renate
FONTE
Scientia Agricola
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-02
RESUMO
Bemisia tabaci (Genn.) é considerada uma das mais importantes pragas em cultivos de hortaliças e ornamentais em todo o mundo. Baseado na análise da seqüência mitocondrial (citocromo oxidase I - mtCOI) foi proposto recentemente que B. tabaci deva ser considerado um complexo críptico de espécies, contendo 11 grupos e 24 espécies. Dois destes grupos: Middle East-Asia Minor e Mediterranean englobam os biótipos B e Q, respectivamente. Avaliou-se a sequência mtCOI de espécimes de B. tabaci coletados em regiões do estado de São Paulo, Brasil. Por PCR-RFLP utilizando-se a enzima Taq I, pôde-se observar somente o padrão típico de clivagem para o biótipo B. Comparando-se com sequências consenso, todas as moscas brancas foram classificadas no grupo Middle East-Asia Minor e puderam ser separadas em quatro haplótipos, indicando prevalência do biótipo B em áreas de pimentão (Capsicum annuum L.), tomate (Solanum lycopersicum L.), cucurbitáceas e berinjela (Solanum melongena L.) do Estado de São Paulo.
ASSUNTO(S)
rflp gene do cytochromo oxidase i seqüenciamento moscas-brancas
Documentos Relacionados
- Ocorrência epizoótica de Verticillium lecanii em Bemisia tabaci biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae) no Estado do Maranhão
- Resistência de meloeiro a Bemisia Tabaci biótipo B
- A Mosca-Branca (Bemisia tabaci Biótipo B) no Mato Grosso.
- Preferência de Bemisia tabaci biótipo B em linhagens mutantes de algodoeiro
- Variabilidade genética de Bemisia tabaci (Gennadius) biótipo B (Hemiptera: Aleyrodidae) em cultivos olerícolas em São Luís, MA