Sorologia com o teste ML Flow em profissionais de saúde em três diferentes estados do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

An. Bras. Dermatol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-12

RESUMO

FUNDAMENTOS: Em países altamente endêmicos a transmissão e infecção sub-clínica da hanseníase provavelmente ocorrem e a doença se manifesta em indivíduos sem qualquer contato próximo conhecido com paciente com hanseníase. Os trabalhadores de saúde são contatos sociais que pertencem à mesma rede (Sistema de Saúde) e alguns deles compartilham o mesmo ambiente social (auxiliares de enfermagem) com pacientes conhecidos e/ou portadores. OBJETIVO: Conhecer a soropositividade ao ML Flow entre os profissionais de saúde. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal através de inquérito sorológico com o teste ML Flow em 450 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem) visando conhecer a soropositividade em áreas de alta e baixa endemicidade em municípios de três estados brasileiros (RS, MS e RJ). RESULTADOS: Os resultados mostraram 16% de soropositividade em geral, mais elevada na área de baixa endemicidade, independente da assistência direta a pacientes com hanseníase. Paradoxalmente foi observada associação estatística entre a área estudada e soropositividade, apontando o lugar de mais baixa endemicidade (CA) com o maior valor (p=0,033). CONCLUSÃO: os autores sugerem a presença de ligação inespecífica a soroalbumina bovina (BSA), carreadora do antígeno PGL-1 no teste ML Flow para explicar os resultados inesperados e recomendam testagem ampliada utilizando testes com albumina humana e bovina.

ASSUNTO(S)

educação profissional em saúde pública hanseníase pessoal de saúde sistemas de saúde sistema Único de saúde testes sorológicos

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