Sorologia com o teste ML Flow em profissionais de saúde em três diferentes estados do Brasil
AUTOR(ES)
Calado, Karla Lucena Sampaio, Magnanini, Mônica Maria Ferreira, Moura, Rodrigo Scaliante de, Gallo, Maria Eugenia Noviski, Bührer-Sékula, Samira, Oliveira, Maria Leide Wand-Del-Rey de
FONTE
An. Bras. Dermatol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
FUNDAMENTOS: Em países altamente endêmicos a transmissão e infecção sub-clínica da hanseníase provavelmente ocorrem e a doença se manifesta em indivíduos sem qualquer contato próximo conhecido com paciente com hanseníase. Os trabalhadores de saúde são contatos sociais que pertencem à mesma rede (Sistema de Saúde) e alguns deles compartilham o mesmo ambiente social (auxiliares de enfermagem) com pacientes conhecidos e/ou portadores. OBJETIVO: Conhecer a soropositividade ao ML Flow entre os profissionais de saúde. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal através de inquérito sorológico com o teste ML Flow em 450 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem) visando conhecer a soropositividade em áreas de alta e baixa endemicidade em municípios de três estados brasileiros (RS, MS e RJ). RESULTADOS: Os resultados mostraram 16% de soropositividade em geral, mais elevada na área de baixa endemicidade, independente da assistência direta a pacientes com hanseníase. Paradoxalmente foi observada associação estatística entre a área estudada e soropositividade, apontando o lugar de mais baixa endemicidade (CA) com o maior valor (p=0,033). CONCLUSÃO: os autores sugerem a presença de ligação inespecífica a soroalbumina bovina (BSA), carreadora do antígeno PGL-1 no teste ML Flow para explicar os resultados inesperados e recomendam testagem ampliada utilizando testes com albumina humana e bovina.
ASSUNTO(S)
educação profissional em saúde pública hanseníase pessoal de saúde sistemas de saúde sistema Único de saúde testes sorológicos
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