Santos, Mariane Gonçalves, Vitor, Ricardo Vilela, Nakamura, Maurício Gustavo, Morelini, Luana de Souza, Ferreira, Rafaela Scalco, Paiva, Alexandre Giusti, Azevedo, Luciana, Marques, Vanessa Bergamin Boralli, Martins, Isarita, Figueiredo, Eduardo Costa
2013Os organofosforados (OPs) são amplamente usados como praguicidas e a atividade da colinesterase sanguínea bem como os metabólitos urinários desses praguicidas têm sido reportados como biomarcadores eficazes para avaliar casos de exposição. Além disso, os OPs podem induzir mutagênese e o teste de micronúcleo de medula óssea é uma boa alternativa para avaliar os danos cromossômicos. Esse artigo reporta um estudo sobre a correlação entre a exposição a dissulfoton, a atividade da colinesterase sanguínea, a excreção urinária de dietil tiofosfato e dietil ditiofosfato e a frequência de micronúcleos em eritrócitos policromáticos. Quatro grupos de ratos (n=12) foram expostos a dissulfotom nas doses de 0, 2,8, 4,7, e 6,6 mg kg-1 de peso corpóreo. A atividade da colinesterase sanguínea as concentrações urinárias de dietil tiofosfato e dietil ditiofosfato e a frequência de micronúcleos foram determinadas. Os resultados demonstraram que as atividades da colinesterase plasmática e eritrocitária diminuíram de 2,9 para 0,5% e de 35,9 para 3,3% , respectivamente, quando a dose de dissulfoton foi aumentada de 0 para 6,6 mg kg-1 (correlação de 0,99). As concentrações urinárias de dietil tiofosfato e dietil ditiofosfato bem como a frequência de micronúcleos aumentaram de 0 a 6,56 µg mL-1, 0 a 0.04 µg mL-1 e de 0 a 1.4%, respectivamente, quando a dose de dissulfotom foi aumentada de 0 a 6,58 mg kg-1.