Substantivismo econômico e história florestal da América portuguesa
AUTOR(ES)
Cabral, Diogo de Carvalho
FONTE
Varia Historia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
Embora alguns importantes escritos anteriores já atentassem para a importância do tema e, de certa forma, prenunciassem um delineamento do objeto, pode-se dizer que With Broadax and Firebrand, de Warren Dean (1995) e Fruitless Trees, de Shawn Miller (2000), são, de fato, as obras fundadoras da historiografia florestal da América portuguesa. Dean e Miller estabeleceram os parâmetros gerais para o estudo da Mata Atlântica colonial sob o ponto de vista dos processos político-econômicos de apropriação e uso dos recursos ambientais, tanto no que concerne às formas de abordagem como no que concerne às hipóteses explicativas. Não obstante, esses dois trabalhos não incorporam a poderosa tendência, verificada na última década, de uma abordagem da economia colonial fortemente influenciada por autores como Marcel Mauss, Karl Polanyi e Giovanni Levi, gerando toda uma revisão acerca dos determinantes da economia luso-brasileira. O presente artigo pretende-se uma crítica da historiografia florestal tal como delineada por Dean e Miller a partir dessa postura econômico-substantivista.
ASSUNTO(S)
historiografia florestal substantivismo econômico américa portuguesa
Documentos Relacionados
- Karl Polanyi e o substantivismo no desenvolvimento econômico
- As paralelas e o infinito: uma sondagem historiográfica acerca da história da justiça na América portuguesa
- A história da América Latina na Revista Desarrollo Económico dos anos sessenta do século passado
- Manejo florestal: questões econômico-financeiras e ambientais
- Goiás na arquitetura geopolítica da América portuguesa