Suplementação de oxigenio a parturiente : repercussão dessa suplementação sobre o estado acido basico da mãe e do recem-nato

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1991

RESUMO

Sessenta parturientes com indicação de cesárea, eletiva ou iterativa, consideradas clinicamente como casos ideais, de acordo com os parâmetros propostos por CRAWFORD e modificados por OLIVEIRA, foram divididas em quatro grupos de quinze. Todos os grupos respiravam ar atmosférico (F1O2= 21%) antes da realização da anestesia. Após esta, a inalação continuou sendo feita com ar atmosférico para o grupo controle (grupo 1) e para os demais grupos com oxigênio a 30% (F1O2= 30%), 50% (F1O2= 50%) e 100% (F1O2= 100%) até o momento do nascimento. A técnica anestésica, os cuidados dispensados e a conduta cirúrgica foram os mesmos para todas as parturientes. Objetivou-se avaliar a importância da suplementação de oxigênio administrado em diferentes concentrações às parturientes submetidas à cesariana sob anestesia peridural, e a repercussão desta suplementação sobre o estado ácido-básico da mãe durante o ato anestésico cirúrgico e, em especial, do recém-nato, no momento do nascimento. A suplementação de oxigênio ocasionou nas parturientes mudanças crescentes nos valores médios da PO2 e nos da Sat O2, a nível de sangue arterial, elevações estas paralelas às das concentrações inspiradas de oxigênio. Em relação aos recém-natos a análise gasimétrica, do sangue obtido da veia umbilical, mostrou que existe uma correlação paralela àquelas obtidas a nível arterial materno. A análise gasimétrica, do sangue obtido da artéria umbilical, mostrou que os recém-natos provenientes de parturientes pertencentes aos grupos hlper6xicos beneficiaram-se mais do que os do grupo normoóxido, por terem recebido maior oferta de O2 através do sangue da veia umbilical.

ASSUNTO(S)

obstetricia neonatologia

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