Suplementação dietética de fitase sobre o metabolismo de nutrientes de frangos de corte

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-08

RESUMO

O experimento foi conduzido com os objetivos de avaliar o efeito da suplementação de fitase em dietas sobre a energia metabolizável (EMAn) e sobre os coeficientes de digestibilidade ileal aparente de matéria seca, proteína bruta, cálcio e fósforo e determinar a deposição de cinzas, cálcio e fósforo na tíbia de frangos de corte. Foram utilizados 350 frangos de corte machos Ross de 16 a 25 dias de idade, distribuídos num delineamento inteiramente ao acaso, com cinco dietas e dez repetições de sete aves por unidade experimental. As dietas, à base de milho e de farelo de soja, foram formuladas considerando a disponibilidade de energia metabolizável, proteína bruta, lisina, cálcio e fósforo disponível, de acordo com a matriz nutricional da enzima fitase, e suplementadas com 0,5% de oxido crômico. As dietas foram: controle positivo; controle negativo 1; controle negativo 2; controle negativo 1 + 250 uft; controle negativo 2 + 500 uft. A suplementação de enzima fitase nos níveis de 250 e de 500 uft/kg de dieta melhorou os valores energéticos das dietas, que aumentaram, em média, 36 e 54 kcal/kg de MS, respectivamente. A utilização de fitase melhorou os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta e do fósforo, cujos maiores valores foram obtidos com a suplementação de 500 uft/kg de ração. A suplementação de fitase melhorou o coeficiente de digestibilidade e a retenção de fósforo, reduzindo o fósforo excretado, e aumentando a composição de fósforo na tíbia das aves, principalmente nos frangos de corte alimentados com a dieta suplementada com fitase (500 uft/kg). A suplementação de fitase (500 uft/kg) melhora o coeficiente de digestibilidade da proteína bruta e do fósforo, melhora a retenção de fósforo e diminui a excreção de fósforo de frangos de corte.

ASSUNTO(S)

cálcio digestibilidade enzima fósforo tíbia

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