Surface modification of a granite building stone in central Rio de Janeiro

AUTOR(ES)
FONTE

Anais da Academia Brasileira de Ciências

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-06

RESUMO

Com o objetivo de se avaliar os controles ambientais na formação de crostas e deterioração de rochas ornamentais em fachadas de prédios históricos, uma série de mapeamentos e análises fisicas e químicas foram realizados em granitos da fachada de uma igreja histórica numa área poluída no centro da cidade do Rio de Janeiro. Estas técnicas destacam a ameaça crescente dos danos causados pela desagregação granular e esfoliação da rocha que é fortemente percebido por se tratar de um material de alta durabilidade usado na fachada do prédio em áreaslocalizadas ao nível do chão. O exercício de mapeamento possibilitou a demarcação e observação das áreas afetadas pela formação de crosta negra sobre toda a fachada do prédio, principalmente concentradas em áreas abrigadas da ação da chuva. As análises demonstraram a influência de aerosóis marinhos, composição das rochas e argamassas e dos poluentes atmosféricos na deterioração e formação de crostas no granito. Muito da deterioração é associado especificamente a presença de sais, tais como halita (NaCl) e gipsita (CaS0(4).2H2O). O fato da crosta negra de gipsita ser capaz de se desenvolver sobre toda a fachada do prédio, em um ambiente sub-tropical úmido é testemunha da eficácia dos altos níveis de poluição local, especialmente da deposição de particulados, e da reduzida lavagem pela chuva em um micro-ambiente protegido,em ruas estreitas, que funcionam como corredores de poluição, impedindo a tendência da gipsita ser lavada das fachadas dos prédios históricos. Essa observação destaca que os processos de intemperismo operante, são principalmente controlados por condições microclimáticas.

ASSUNTO(S)

intemperismo granito poluição do ar aerossóis marinho crosta de gipsita

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