Taxas de juros no Brasil: efeitos da inadimplÃncia, rigidez e assimetria

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Esta dissertaÃÃo estende a literatura de modelos de equilÃbrio em competiÃÃo bancÃria de modo a avaliar os efeitos da inadimplÃncia na taxa de juros dos emprÃstimos; assim como a sua rigidez e assimetria. Dois modelos sÃo examinados: um no qual o banco monopolista leva em consideraÃÃo a taxa de inadimplÃncia na sua maximizaÃÃo de lucros ao oferecer emprÃstimos ao mercado e outro considera tomadores de emprÃstimos com hÃbitos no consumo, o que gera uma curva de demanda quebrada por emprÃstimos. SÃo implementadas simulaÃÃes numÃricas na economia do segundo modelo teÃrico, com a finalidade de obter um formado para a curva de demanda por emprÃstimos. Logo utilizando dados de taxa de juros e volume de emprÃstimos no Brasil, a curva de demanda por emprÃstimos, com o formado mencionado anteriormente, à estimada para o paÃs. As principais conclusÃes dos modelos sÃo as seguintes: (1) Tanto a taxa de pagamento quanto à relaÃÃo crÃdito/PIB afetam negativamente a taxa de juros dos emprÃstimos; (2) A formaÃÃo de hÃbitos gera uma rigidez na taxa de juros em relaÃÃo aos custos do banco monopolista; em particular em relaÃÃo à taxa de juros SELIC; (3) A formaÃÃo de hÃbitos, tambÃm, causa assimetria na resposta da demanda por emprÃstimos Ãs variaÃÃes na taxa de juros dos emprÃstimos.

ASSUNTO(S)

taxa de juros asymmetry economia monetaria e fiscal default rigidez interest rate inadimplÃncia rigidity inadimplÃncia; taxa de juros; rigidez; assimetria assimetria

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