Tempertatura de armazenamento e quantidade de lixiviados na solução de embeição de sementes de soja

AUTOR(ES)
FONTE

Scientia Agricola

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O teste de condutividade elétrica mede a quantidade de eletrólitos liberada das sementes quando imersas em água, sendo um indicador do vigor da semente. O teste é recomendado para sementes de ervilha e sugerido para outras leguminosas, incluindo a soja [Glycine max (L.) Merrill]. O presente trabalho visa contribuir para a padronização do referido teste para avaliação do vigor de sementes de soja, procurando verificar se a temperatura de armazenamento da semente pode influenciar a liberação de eletrólitos na solução de embebição das sementes. Dois lotes de sementes de soja de potenciais fisiológicos distintos foram acondicionados em embalagens herméticas e armazenados em três ambientes: 10 e 20ºC (constantes) e 20ºC por sete meses, com transferência para 10ºC até o final do armazenamento (mais nove meses). A composição química da solução de embebição das sementes foi analisada a cada período de três meses, de janeiro a outubro de 1998. Os maiores valores de lixiviação foram observados para potássio, seguido de cálcio e magnésio, ferro e sódio. Verificou-se acréscimo na quantidade de eletrólitos na solução de embebição em função do aumento do período e da temperatura de armazenamento. Por outro lado, observou-se decréscimo na quantidade de lixiviados ao longo do tempo para as sementes armazenadas a 10ºC ou transferidas da temperatura de 20ºC para 10ºC. A temperatura de armazenamento de sementes de soja pode interferir na liberação de eletrólitos na solução de embebição e, conseqüentemente, nos resultados do teste de condutividade elétrica.

ASSUNTO(S)

glycine max vigor deterioração

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