Toxicidade da azatioprina: por que e quando? análise da prevalência de polimorfismo em Joinville, SC
AUTOR(ES)
Gastal, Gabriela Roncone, Moreira, Simone, Noble, Caroline Furtado, Ferreira, Leslie Ecker, França, Paulo Henrique Condeixa de, Pinho, Mauro
FONTE
Arquivos de Gastroenterologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
CONTEXTO: A utilização de drogas tiopurinas como a azatioprina e a 6-mercaptopurina tem se tornado bastante frequente no tratamento de doenças inflamatórias intestinais, transplantes e leucemias agudas. Apesar de sua efetividade, estas drogas são capazes de causar toxicidade droga-induzida com risco de morte através de mielossupressão. Sabe-se hoje que estas complicações ocorrem em decorrência de polimorfismos genéticos da enzima tiopurina metiltransferase (TPMT), responsável por sua metabolização. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência do polimorfismo do gene da TPMT na população de Joinville, SC. MÉTODOS: Foi analisada a frequência das quatro principais variantes alélicas do gene da TPMT em 199 doadores de sangue da cidade de Joinville, SC, no período de fevereiro a abril de 2010. RESULTADOS: O alelo normal ("selvagem") foi encontrado em 93,9% dos indivíduos estudados. Variantes da TPMT foram detectadas em 12 sujeitos (6,03%). CONCLUSÕES: A partir do presente estudo, pode-se estimar em cerca de 6% o risco de toxicidade na administração de azatioprina e 6-mercaptopurina a pacientes em Joinville.
ASSUNTO(S)
azatioprina toxicidade 6-mercaptopurina toxicidade doenças inflamatórias intestinais polimorfismo genético
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