Toxicidade oral aguda do extrato de folhas de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent em ratos e camundongos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. plantas med.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015

RESUMO

RESUMO Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent é uma planta usada popularmente para tratar infecções do trato urinário, rim, mama, dores no corpo, reumatismo, asma, cólicas, má digestão e também é usada como diurético. Este trabalho objetivou determinar a toxicidade aguda do extrato aquoso de folhas de Celtis iguanaea (Jacq.) Sargent em roedores. Após os processos de coleta, identificação, secagem e moagem, o pó liofilizado das folhas da planta foi utilizado para produzir o seu extrato aquoso por infusão e então dissolvido em solução salina a 0.9 %. A administração foi feita por gavagem na dose de 2000 mg kg-1 em ratos e camundongos de ambos os sexos. A toxicidade oral foi determinada de acordo com o guia 423 da OECD. Sinais de toxicidade foram observados por 15 dias e tabulados de 0 a 4, respectivamente, como ausentes, raros, leves, moderados e graves. Foi acompanhado o peso dos animais e parâmetros fisiológicos tais como alimentação e excreções. Amostras do tecido de todo o animal foram coletadas para análise histológica. A toxicidade encontrada para o extrato foi incluída na classe 5 (substâncias com DL50 superior a 2000 mg kg-1 e menor que 5000 mg kg-1) sendo considerada baixa, porém, as observações histopatológicas sugerem nefrotoxicidade e cardiotoxicidade. O peso absoluto dos rins e coração de ratos e camundongos machos aumentou, porém, não houve aumento significativo no peso relativo dos órgãos dos animais.

ASSUNTO(S)

plantas medicinais celtis iguanaea toxicidade oral aguda

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