Tratamento da escoliose em crianças com paralisia cerebral utilizando a prótese vertical expansível de titânio para costela (VEPTR)
AUTOR(ES)
Tyba, Kiyomori de Quental, Cavali, Paulo Tadeu Maia, Santos, Marcus Alexandre Mello, Rossato, Alexander Junqueira, Lehoczki, Mauricio Antonelli, Risso-Neto, Marcelo Italo, Veiga, Ivan Guidolin, Landim, Elcio
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar o uso da prótese vertical expansível de titânio (VEPTR) como opção de tratamento inicial da escoliose em crianças de baixa idade portadoras de paralisia cerebral. MÉTODOS: Foram avaliados 10 pacientes portadores de paralisia cerebral (PC) tratados com VEPTR pelo grupo de escoliose da AACD de São Paulo. Caracterizavam-se por imaturidade esquelética e escoliose progressiva; sem deformidade grave no plano sagital. Realizamos avaliação da curva pelo método de Cobb no pré e pós-operatório e após dois anos de seguimento. RESULTADOS: A correção obtida com o uso do VEPTR no pós-operatório imediato foi em média de 41,4% nas radiografias iniciais sem tração (p = 0,005) e 9,1% (p = 0,055) nas radiografias com tração. Após quatro meses de pós-operatório mantiveram-se ganhos de 27,2% com relação ao início. Houve correção da obliquidade pélvica de 10,2º no pré-operatório para 5,4º em média (p = 0,007). As complicações ocorreram em seis pacientes (60%) e em apenas um paciente foi necessária a retirada do VEPTR. CONCLUSÃO: O VEPTR é um método que obteve correção significativa no tratamento provisório das escolioses na PC, apesar de frequentes complicações de baixa morbidade.
ASSUNTO(S)
escoliose fusão vertebral fusão vertebral próteses e implantes
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