Tratamento de crianças com malária pelo Plasmodium falciparum com derivados da artemisinina
AUTOR(ES)
Alecrim, Maria das Graças Costa, Carvalho, Luís Magalhães, Andrade, Solange Dourado, Arcanjo, Ana Ruth Lima, Alexandre, Márcia Araújo, Alecrim, Wilson Duarte
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-04
RESUMO
No período compreendido entre janeiro de 1996 e dezembro de 1998, administramos derivados da artemisinina em 108 crianças com malária por Plasmodium falciparum, para avaliar a resposta clínica e terapêutica. Foram incluídas apenas crianças com clínica de malária moderada ou grave. No Grupo I, incluímos 62 pacientes e administramos artesunate por via endovenosa. Clinicamente, 50,8% tinham malária moderada e 49,2% malária grave; a parasitemia foi baixa em 53,2%, média em 22,6% e alta em 24,2%; no D2 a parasitemia estava negativa em 58,1%. No Grupo II,incluímos 46 pacientes que receberam artemeter (Paluter®) intramuscular. Clinicamente, 67,4% apresentavam malária moderada e 32,6% malária grave; a parasitemia foi baixa em 52,2%, média em 36,2% e alta em 15,2%; em D2, 56,5% apresentaram negativação da parasitemia. Nos dois grupos, a melhora clínica e evolução da parasitemia não mostraram diferença estatística; no D7 havia clareada a parasitemia em todos os pacientes. Para evitar recrudescência usamos mefloquina ou clindamicina.
ASSUNTO(S)
malária plamodium falciparum parasitemia tratamento artemisinina
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